No dia 18 de feveiro, durante a visita a amostra da 29ª Bienal de São Paulo no Palácio das Artes, tive oportunidade de conhecer os trabalhos de artistas conceituados nacional e internacionalmente, e pude compreender um pouco do que eles queriam expressar.
Começando pelo primeiro andar, uma exposição de quadros de uma artista francesa, sobre a interpretação dos sonhos de duas crianças, me chamou a atenção pela realidade que a imagem transmitia. Em seguida, a foto da família Obrera ( 1968 ), pareceu um pouco comum pra uma Bienal, mas ao ler sobre o que se tratava, achei interessante o fato de o pai receber o dobro do salário expondo sua família em exposições como uma imagem real do cotidiano.
Um conjunto de quadros do artista Jonathas de Andrade, muito parecido com um jogo de quebra-cabeças, chamou atenção pelo fato de fazer uma associação entre palavras e imagem, o que acaba por instigar o público a fazer interpretações, e também abre possibilidades de imaginar outros significados para as respectivas fotos.
O vídeo de Joachim Koester , chamado Tarantism, traduzido para Tarantela, é no mínimo curioso, ao exibir a dança de uma mulher em movimentos aleatórios, como se ela estivesse em estado de delírio. Hoje a tarantela representa uma dança para casais, mas na Grécia Antiga era uma forma de tratamento para pessoas que eram picadas por tarantulas. Segundo Koester, essa picada causava sintomas de náuseas, delírio e excitação, e a única forma de cura, era através da dança.
O artista plástico Gil Vicente, surpreendeu pela forma polêmica de expressar na Bienal, uma série de imagens em que ele próprio aparece apontando uma arma para ex e atuais líderes de vários países, como por exemplo, George Bush, Lula, Papa Bento XVI e Mahmoud Ahmadinejad.
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