segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

about me

Por Jaqueline de Paula




Intensa, no sentido mais hipérbole da palavra.
Boba, quando sou sorriso ou tristeza ...
Tagarela, ligada na tomada a 220w...
Calada, em muitos momentos que reservo a mim mesma quase todos os dias...
E não abro mão desse instante em que faço uma revisão das minhas ações e pensamentos.
Incompreensível, vejo erro em tantas coisas, mas tento adquirir o dom da tolerância, da aceitação porque sei que ninguém é igual a ninguém.
Amiga, muito e muitas.
Talvez perfeccionista, no sentido de achar que sempre posso melhorar mesmo não fazendo-o.
Franca, só quando sei que não vou ferir quem eu amo.
Omissa, quando sei que posso machucar alguém com a verdade mesmo que necessária.
Cheia de defeitos.
Complexada, auto-estima -2.
Fechada, sou a única em quem posso confiar fora meus pais.
Boa ouvinte, não tenho dúvidas.
Crítica = jornalista
Jornalismo, sonho e medo.
Solidão, não sei o que é isso.
Falta, família,casa,silêncio, amigos.
Nostalgica 100%
Pensamentos sombrios, com frequência.
Desligada e observadora, em um único instante.
Sou cópia cheia de correções do que gostaria de ser

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Nós queremos paz








Após anos assistindo a inércia da polícia do Rio de Janeiro, finalmente, nós, cidadãos brasileiros, pudemos ver um episódio inédito na história do país: a ação das milícias no combate ao tráfico de drogas na comunidade da Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão.


Os gritos de socorro de milhares de pessoas inocentes que são alvo dessa violência todos os dias, foram ouvidos. Pais de família, crianças, mães desesperadas, puderam enfim, respirar com mais alívio nesse último sábado (28). A polícia ocupou a Vila, e agora está na batalha para tirar os criminosos que fugiram para o Complexo do Alemão.


Temos uma Copa para sediar em 2014, mas, mais importante que isso, é garantir a segurança dos moradores destes lugares, que em sua maioria, são pessoas que não tiveram muitas oportunidades, mas que tentam levar uma vida de forma digna. Sem falar nas crianças que têm o direito de ter uma vida segura, saudável e com bons exemplos para seguir. Que as polícias não sejam mais corruptas e cumpram o papel que lhes é confiado como guardiões da ordem. E mesmo que a longo prazo, que a educação possa substituir as prisões. Neste momento, a única atitude viável a ser tomada é a de mostrar aos bandidos que o legado deles está por um triz, como está sendo feito.





Por Jaqueline de Paula

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Tropa de Elite 2 segue fazendo história no cinema brasileiro

Superando expectativas, o filme estrelado por Wagner Moura novamente é sucesso de bilheteria e ganha visibilidade internacional

O filme “Tropa de Elite 2” foi lançado há algumas semanas e já é recorde de bilheteria nacional. O diretor do longa-metragem, José Padilha, conseguiu surpreender o público pela segunda vez ao retratar a história do combate a violência pelo BOPE no Rio de Janeiro.

Treze anos se passaram no filme, e nesse período o personagem principal, Capitão Nascimento (Wagner Moura), passou por uma fase de amadurecimento, e agora depara-se com dois conflitos inesperados:o combate as milícias e o encontro de sua vida pessoal e profissional. Nascimento tem um filho adolescenteque quer entender quem é o pai.

Tropa de Elite 2 cumpriu sua missão e conseguiu transmitir aos seus espectadores como é o outro lado da história, mostrando que os policiais “são de carne e osso” como qualquer outra pessoa com seus medos e frustrações.

Ficção e Realidade

Padilha diz que apesar de saber que as pessoas poderiam se chocar com a história, sua real intenção era se aproximar ao máximo possível da realidade. Corrupção, violência, tráfico de drogas e mortes são os fatores que sustentam o roteiro do filme.

“Por ser uma produção nacional, Tropa de Elite 2 é bem complexo. Superou a primeira versão porque está mais elaborado e têm um elenco super competente. A corrupção política é real e detalhada.” Disse o estudante de Ciências Sociais Thiago Simões.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no último dia 25, declarou durante um evento de inauguração de dois conjuntos habitacionais no Complexo do Alemão, na Zona Norte do Rio, que não concorda com a forma que a mídia trata a cidade, como um lugar de “bandidos e traficantes”. Thiago discorda: “A declaração do Lula não é considerada válida antes mesmo de eu assistir o filme. Está claro pra nós que o Rio de Janeiro foi tomado pelo contrabando e violência.”

Lilian Collins,18 anos, vendedora do Shopping Del Rey conta que se surpreendeu ao assistir Tropa de Elite 2, “Gostei do filme porque tem mais história, envolve política e está menos violento que o primeiro. O cotidiano dos corruptos é mostrado de forma muito real. Sou a favor do combate a violência mas não do jeito em que é feito, acredito que há outras formas de lhe dar com esse problema, gerando mais educação e oportunidade de emprego para as pessoas.”

Pirataria

Tropa de Elite 1 foi alvo de pirataria. Três meses antes do seu lançamento oficial nos cinemas, um CD que continha a cópia do filme vazou, o que fez surgir especulações de que seria uma estratégia de marketing de José Padilha, mas o diretor conta que teve um prejuízo enorme com esse vazamento. Para a segunda versão do filme, houve todo um esquema de segurança para que o fato não se repetisse. Desta vez cada unidade de CD que foi enviada para o cinema, teve um código inserido, assim, se ocorresse qualquer ilegalidade teria como saber a origem e ficaria mais fácil localizar os responsáveis.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Um pouco mais de Helena Barone



Após doze anos trabalhando na TV Alterosa, a jornalista Helena Barone conta sobre sua carreira na emissora e fala da nova etapa em que está vivendo na TV Assembleia

Por Jaqueline de Paula


Quando ainda estava cursando o ensino fundamental na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais, Helena Barone conta que uma emissora de televisão foi até sua escola fazer uma reportagem sobre um incidentecom um gato que havia ficado preso no telhado e isso foi o bastante para ela saber qual profissão gostaria de exercer no futuro. Já na adolescência, prestou vestibular para jornalismo, mas não passou. Então resolveu fazer um curso técnico em laticínio, e logo surgiu oportunidade de estagiar longe de casa, mais precisamente nos estados de Alagoas e Pernambuco. Quando voltou, Helena percebeu que aquela não era a carreira que queria seguir e resolveu tentar mais uma vez o vestibular para jornalismo. Desta vez teve sucesso, e logo ingressou na Universidade Federal de Juiz de Fora. Na época, ela conta que para juntar um dinheirinho a mais, trabalhou como baby sitter, fazia digitação de documentos pra fora e vendia cachorro-quente.

Durante a faculdade, Helena teve oportunidade de estagiar em uma grande empresasiderúrgica. Lá ganhou experiência e trabalhou em um tele-jornal institucional direcionado apenas aos funcionários. Quando se formou já tinha um emprego na principal rádio da cidade.Era época de eleição e a jornalista foi escalada para fazer reportagem nas ruas. Sua única função seria segurar o microfone para que as pessoas falassem, mas um imprevisto aconteceu e foi preciso que Helena apresentasse o então programa eleitoral, o que acabou abrindo muitas portas em sua vida. Com a visibilidade que ganhou, conseguiu um emprego de repórter na TV Alterosa na cidade de Divinópolis, interior de Minas. De lá, foi transferida para Belo Horizonte, onde exerceu por doze anos as funções de assistente, editora, repórter e apresentadora do Jornal da Alterosa e repórter do programa Vrum, transmitido em rede nacional.

No final de 2008, Helena Barone grávida de Alice, resolveu sair da emissora. Prestou concurso na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde está há quase dois anos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Sociedade x Homofobia


Em pleno século XXI, os homossexuais ainda sofrem para ganhar o respeito que merecem na sociedade.

Por Jaqueline de Paula

O Brasil vem dando passos consideráveis rumo ao desenvolvimento, mas como em outros lugares, ainda há muitas falhas a serem corrigidas pelo caminho. Com frequência nos deparamos com um tema polêmico que ainda gera uma certa balbúrdia na sociedade. A questão da diversidade sexual, que no nosso país ainda é tratado como assunto primitivo. Cansados de serem alvo de discriminação, de agressões físicas e verbais e de perderem oportunidades de emprego, o movimento LGBT ( Lésbicas,Gays,Travestis e Transexuais )vem unindo vozes para reivindicarem seus direitos como cidadãos que tem necessidades como quaisquer outros.

Muitos desconhecem, mas o homossexualismo existe desde a Grécia antiga. A prática sexual naquela época já era considerada comum, e em alguns casos, tinha função pedagógica. Essa história decorre dos tempos primórdios até os dias de hoje, mas ainda gera muita contestação. A aceitação do homossexualismo é um assunto complicado pois interfere nos ensinamentos da igreja católica, que no seu papel conservador, prega que o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo é pecado, e que os que “sofrem deste mal” precisam de tratamento. A questão é: E aqueles que se aceitam assim, e querem ser respeitados como tal, como ficam?

Foi pensando nisso que a LGBT juntamente com outras 200 organizações filiadas a eles tiveram a ideia de criar o projeto de lei que irá criminalizar a homofobia(PLC 122/2006). O projeto já foi aceito no Congresso Nacional, agora a luta é para ser aprovado no Senado.

No nosso país, cerca de 10% da população é homossexual, ou seja, mais de 18 milhões de pessoas. Segundo pesquisas da GGB(Grupo Gay da Bahia), a cada três dias, morre uma vítima dessa intolerância. E apenas 10% dos casos são identificados, o que acaba fortalecendo a falta de respeito e a impunidade.

O bancário, N. Junior, diz que demorou para assumir sua opção sexual, pois tinha medo da reação das pessoas e que apesar de não conviver com a realidade de muitos dos homossexuais, que sofrem discriminação publicamente, ele percebe que na maioria das vezes o preconceito vem do meio onde se têm pouca informação.

Algumas universidades criam grupos de apoio aos homossexuais, assim eles podem ajudar a diminuir essa dificuldade de inserir estas pessoas no ambiente acadêmico, e contribuir para que elas se aceitem, levando informação e dando assistência. O GUDDS (Grupo Universitário Defesa da Diversidade Sexual)da UFMG é um desses exemplos. Este grupo realiza atividades que envolvem alunos, professores e funcionários da administração para debaterem o tema.

M.Majer, estudante de Comunicação Social, conta que antes se considerava uma pessoa preconceituosa, “Na verdade eu achava que eles tinham algum tipo de problema, mas quando cheguei à faculdade, conheci pessoas ótimas que tinham opções sexuais diferentes e percebi que se tratava de pessoas normais, e que isso não as fazia pior do que ninguém.”

O grupo LGBT vêm desenvolvendo um trabalho de conscientização, levando informações as pessoas para que a homofobia acabe de vez, e para que eles sejam vistos como pessoas comuns, que querem viver com dignidade e respeito acima de tudo. O objetivo é promover a igualdade social. Antes de opção sexual, religião ou origem, somos seres humanos, e como tais devemos aprender a conviver e respeitar uns aos outros.

Referências Bibliográficas: http://www.institutobuzios.org.br/documentos/O%20Movimento%20GLBT_Gays%20L%E9sbicas%20e%20Transg%EAneros.pdf

http://www.naohomofobia.com.br/lei/index.php

http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/historiahomossexualidade.htm

sábado, 23 de outubro de 2010

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Essa idade tão fugaz na vida da gente, chama-se Presente e tem a duração do instante que passa."
(Mario Quintana)

A repentina fervorosidade de Serra e Dilma


Parece ter sido banalizado o real conceito de religião pelos atuais candidatos à presidência do Brasil. Em meio a uma acirrada corrida política, Serra e Dilma não têm medido esforços para conseguirem alcançar o posto desejado. Após uma colocação infeliz da candidata do PT em que ela desafia a onipotência de Deus, afirmando que nem ele poderia tirá-la do sério, os opositores não hesitaram em usar isso como uma forma de ataque, questionando a religiosidade de Dilma. Daí pra frente as manifestações dos eleitores começaram a se acalorar, o que gerou certa pressão. Como saída, os dois candidatos, que até então teriam evitado tocar no assunto na tentativa frustrada de agradar a todos , começaram a manifestar um certo e duvidoso fervor religioso.

A mídia, no seu papel de mostrar as pessoas a realidade dos fatos não quis deixar o fato passar em branco e agora por todas as partes há questionamentos a respeito dessa postura repentina dos candidatos.

O Brasil é um dos poucos países onde ainda há uma considerável tolerância religiosa, e essa coexistência é possível porque é fruto de um país de miscigenação. Então a questão é que qualquer pessoa, inclusive os candidatos, podem ter suas escolhas sem inferir os demais, e exercer sua função plenamente, de forma de que isso não influencie nas suas ações perante o governo.

Serra e Dilma que ultimamente só têm usado ações fisiológicas deveriam se preocupar mais em apresentar soluções cabíveis para os diversos problemas sociais, econômicos e ambientais que assolam o país do que ficarem atacando um ao outro.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ahh....A Vila I !


Seis horas da manhã. Acordo, com a preguiça costumeira de segunda-feira, escovo os dentes, coloco uniforme, tomo um gole de café e já ouço gritos na porta de casa. São eles. Meus amigos me apressando para eu não me atrasar pra aula que começa às sete em ponto. Que saudades dessa época da minha vida. Éramos um grupo de sete pessoas mais ou menos, e morávamos (alguns ainda moram) em um condomínio fechado onde fomos criados desde quatro anos de idade. Normalmente tinha uma sequência a ser seguida. Aquele que morasse no início da rua, ia passando de casa em casa, até o último, alertando para o horário de saída, mas como sempre alguém se atrasava. Pronto, estamos todos ali, com a cara amarrotada e fazendo mil reclamações sobre ter que ir pra aula, "oh coisa chata!", e então começávamos a contar as novidades dos finais de semana...ah como eu era feliz. Eram tantos risos bobos, às vezes sem motivo, mas só de termos a companhia uns dos outros já era o bastante. Lembro de passar sempre na padaria da Petinha e comprar bala e chiclete pra todos eles, cada dia era a vez de um. Bruninho, xande, rafaela, biel, fred, jú, me perdoem se me esqueci de alguém. Lá estávamos nós pra mais um dia de aula. Como era gostoso encontrar os outros amigos e ficar horas falando bobagens, contando aqueles segredinhos típicos de adolescente. Quem ficou com quem, como foi a festa no sábado, os bingos no bar do Waldemar que eram a atração principal. E eu mal me dava conta de que havia um mundo aqui fora. Me bastava aquelas companhias, aquela pracinha da igreja, onde saíamos religiosamente todo final de semana. Lembro de ouvir minha mãe falar algumas vezes que colocaria um busto meu e do meu irmão no meio da praça, porque amávamos aquele lugar, e cada vez que tinhamos que viajar, era uma peleja, porque ficávamos ansiosos pra voltar pra casa. Sinto falta dos professores, dos puxões de orelha que levei na escola, das festas-juninas, do strogonoff na casa da Silvana (quem se lembra desse?)rs, do Talent Show, Cover Night, entre tantos outros micos que paguei com meus amigos. E os comícios? Quem não se lembra? Excursões para cidades vizinhas, ou até pra longe, como ficávamos ansiosos pra chegar logo o dia. Era uma festa só. Jogos no Poliesportivo, Forrós na Vila II, Voley com o Kennedy, Festas da White Martins, Churrasco no clubinho, e depois passar a tarde toda brincando na piscina.
E hoje isso tudo ficou no meu passado. Consegui conservar a amizade sincera de todas essas pessoas, mas infelizmente não tenho o poder de voltar no tempo e reviver cada fração de segundo da minha adolescência. Não é que eu não goste da minha vida adulta, mas não seria nada mal resgatar a ingenuidade e a pureza pela qual tanto prezei naquele momento da minha vida.


Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! A alguns deles não procuro, basta saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida...mas é delicioso que eu saiba e sinta que eu os adoro, embora não declare e os procure sempre..."



Homenagem aos meus fiéis escudeiros da Vila I Bombonera Stadium

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

No expresso do oriente...




" No expresso do oriente, rasga a noite, passa rente,
e leva tanta gente, que eu até perdi a conta...
Eu nem te contei, uma novidade quente, eu nem te contei...
Eu tive fora uns dias, numa onda diferente,
E provei tantas frutas que te deixariam tonta...
Eu nem te falei da vertigem que se sente...eu nem te falei..."





Sei que é um pouco estranho justificar o nome do blog depois de vários post's, mas é que ainda estou aprendendo a colocar meus pensamentos em ordem. Talvez isso leve algum tempo, já que minha vida anda meio desordenada também. Mas o que vem ao caso no momento é que o blog homenageia minha autora favorita, e meu livro favorito. Expresso do Oriente é o nome dado ao trem que inspirou Agatha Christie a escrever um de seus romances policiais mais conhecidos até hoje, " O Assassinato no Expresso do Oriente", onde Hercule Poirot, seu personagem fiél investiga durante uma viagem no trem de luxo, quem foi o verdadeiro autor de um assassinato.

"Desde a sua inauguração em 1883 até hoje, a sua rota foi alterada muitas vezes, seja por logística ou por questões políticas. Foi considerado um dos trens mais luxuosos do mundo, com passageiros que incluíam desde burgueses milionários até membros da aristocracia europeia."






O trem não pode esperar

Desde a época em que eu morava em cidade pequena, sempre cultivei um hábito quase aleatório de olhar para as pessoas, e mesmo que por um minuto, imaginar sua história de vida, seus gostos, se tem filhos, se é casado, sua personalidade. Não sei onde aprendi isso, e pode soar estranho. Aqui na cidade grande, se vive na correria, na falta de tempo. Tempo para prestar atenção em coisas simples, tempo para dar bom dia, tempo para ser gentil com o próximo. Faço parte desse mundo agora, mas sinto falta das caminhadas com os amigos até a escola, dos risos desmotivados, das senhoras passeando na rua e nos cumprimentando mesmo sem nos conhecer, da vendinha de balas do "seu Osmar". Passamos vinte e quarto horas do dia preocupados com casa, emprego, ganhar dinheiro e nos esquecemos dos valores das coisas mais simples aprendidos há tempos atrás. Deixamos o essencial de lado, porque o que "enche nosso bolso" vem em primeiro lugar.
Aqui, vez ou outra ainda reparo as pessoas pelas ruas, correndo contra o tempo para não se atrasarem, em ligações de celulares, fumando um cigarro para relaxar do estresse quase inevitável. Mas acho que ou perdi um pouco a sensibilidade e a imaginação, ou realmente é desanimador saber que elas não tem tempo para aproveitar o que há de melhor nessa vida: Viver!

Alunos x Panfletagem na porta da faculdade

Já virou ritual. Todos os dias na entrada da faculdade, um grupinho de no máximo quatro pessoas fazem panfletagem política e há dois passos da portaria, algum ser consciente que se solidarizou com seus próximos, com certeza já se sentiu incomodado com a situação e resolveu colocar uma lixeira, posicionada de forma estratégica para que nós, alunos, tenhamos onde depositar esse monte de papéis inúteis, uma vez que a maioria das pessoas aceitam pegá-los por educação, mas “arremessam” na primeira “cesta” que aparecer na frente sem se quer ler o que está escrito.
Outro dia, me surpreendi com a capacidade de inovação dos políticos. Aguardando para receber os costumeiros papéis coloridos cheios de nomes e números, uma moça devidamente instruída a dar um sorriso que pareça natural, me entregou um CD. Confesso ter me despertado a curiosidade de ouvir ou ver o que estaria gravado nele. Comecei a imaginar que no auge da obviedade, seria uma musiquinha daquelas irritantes, mas que depois não saem da cabeça, ou um vídeo do candidato fazendo ilusórias promessas caso venha a vencer. Mas a curiosidade durou pouco, porque ali, naquele momento, eu e algumas pessoas que também receberam o CD, paramos para uma rápida reflexão, sobre quanto dinheiro é investido em campanhas políticas, e como o uso dessa verba poderia ser usado para resolver problemas muito mais urgentes que carecem da nossa devida atenção como, educação, saúde e infra-estrutura.



Matéria feita para o blog www.conexao311.blogspot.com

O fim de quem não vai a lugar nenhum

Durante 20 anos, convivi com pessoas de todos os tipos. Fiz parte de vários grupinhos, e vi cada um crescer e lidar com as dificuldades da vida adulta. Trabalho, filhos, casamento, Enfim, um leque de compromissos comuns na vida de quem chega aos 18 anos. Muitos foram embora para investir nos estudos e tentar ser alguém na vida, já outros acabaram sendo "devorados" pelo monstro do conformismo e da acomodação que parece rondar as voltas da pacata cidade de Iguatama. Uma pena, um desperdício de sonhos, de gente que podia dar muito certo mas que infelizmente não acredita na própria capacidade. Fico imaginando daqui uns 10 anos, quando voltar lá e encontrar essas pessoas sentadas na pracinha, comum de cidade pequena, conversando sobre coisas supérfluas, como sobre quem está grávida, quem morreu, se fulano traiu beltrano. A vida vai passar por cada um deles lamentando não ter sido explorada, saboreada. E quando, bem lá na frente, essas pessoas verem as oportunidades perdidas, vão sentir uma enorme vontade de voltar no tempo, mas aí vai ser tarde demais.

Você muda de opinião?

Uso as palavras de Raul Seixas para responder a esta pergunta:"É chato chegar a um objetivo num estante(...)Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". O que não muda, consequentemente não atualiza. Nesta profissão é necessário ter mente aberta. À partir do momento que me informo mais sobre algum assunto, meu ponto de vista vai mudando. Se isso não acontecer, posso me tornar uma pessoa de pensamento arcaico.Mudar de opinião é bom para o nosso próprio crescimento.


(11 DE AGOSTO DE 2010 para o blog conexao311.blogspot.com)

Eu escolhi o jornalismo ou o jornalismo que me escolheu?

Sempre fui uma pessoa muito indecisa, mas uma das únicas certezas que tive na vida é de qual carreira eu gostaria de seguir. Quando criança, achava bonito ver o casal Fátima e Bonner apresentando o jornal,(como a maioria das pessoas, fora as piadinhas insistentes que eu era obrigada a ouvir dizendo que eu seria a Glória Maria, não preciso explicar o porque) os repórteres entrevistando, e apesar do pouco conhecimento, me despertou a curiosidade de saber mais sobre essa profissão. Nunca tive muito dom pra cálculos, nem na área da biologia. O que me interessava mesmo era escrever textos. Confesso que mesmo com um pai que é amante declarado de leitura, eu era um tanto quanto largada, mas depois de um tempo, quando atingi uma certa maturidade e comecei a discernir o que era realmente importante,o que eu poderia levar como bagagem pra onde quer que eu fosse, fui criando uma vontade de conhecimento tão grande, independente do assunto (ser eclética dá nisso, não sei se devo considerar como defeito ou qualidade) que passei a achar que eu realmente levava jeito pra coisa. Consegui perceber que ser jornalista não é necessariamente aparecer na TV, editar, produzir também são áreas dignas e interessantes. Se ser curiosa, tagarela e comunicativa forem pontos positivos pra essa profissão...Eu tô dentro!

(11 de agosto de 2010 para o blog conexao311.blogspot.com)

A lei do homem acima da lei de Deus


Segundo a própria Constituição, todo ser humano tem o direito à vida, à liberdade e a igualdade. Mas, nos últimos dias, veio átona um caso específico que vai contra estes princípios que todo cidadão deveria ter direito. O caso ganhou indignação mundial: A iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, está sendo acusada de praticar adultério. No seu país é um ato imperdoável, tanto que como punição o governo condenou a jovem ao apedrejamento. Lamentável que em pleno século XXI o ser humano se sinta no direito de julgar o outro e pior que isso, acha que pode tirar a vida de alguém.



Foto : http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/08/02/ativista-proxima-iraniana-condenada-morte-minimiza-atuacao-de-lula-917304789.asp



Jaqueline Luisa

(11 de agosto de 2010 - para o blog conexao311.blogspot.com)

"Quem não dá assistência, abre a concorrência"

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.

Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.

Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.

Mas o que seria uma "mulher moderna"?

A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...

É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...

É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:
- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...

- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????

Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.

- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.

Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.

Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!



Arnaldo Jabor

(03 de fevereiro de 2010)

E a doce Alice está de volta...


"Alice no país das maravilhas" desde quando eu tinha sei lá, 5 anos, é meu desenho favorito. Claro que eu gostava da "Cinderela", da Bela de "A Bela e a Fera" entre outras princesas da Disney, mas a Alice sempre me fascinou mais. O Cheshire Cat, o Chapeleiro Maluco entre outros personagens sempre despertaram em mim uma sensação boa.
Um dos problemas de se morar em cidade pequena é que na locadora não se acha nem estes filmes antigos, e desde então estou carente de Alice.
Quando chegou ao meu ouvido que ninguém menos que Tim Burton iria dirigir o filme, desta vez com pessoas reais, eu fiquei tão feliz, vou relembrar toda aquela época boa da minha infância.
Tenho todos os detalhes do desenho na minha memória. E o elenco?!?Anne Hathway, Jhonny Deep (novidade, o Tim quase nunca escala ele p/os seus filmes.Tá estilo Woody com Scarlett), não tem como não ser bom. Já vi alguns trailers e estou MEGA ansiosa pra assistir, mas terei que aguardar mês de Abril que é quando vai lançar.

(28 de janeiro de 2010)

Situando o blog


Meu último post já tá quase fazendo aniversário. Reler o que escrevi até o presente momento é muiiito nostálgico.Eu não me lembrava de nada daquilo , parece que foi outra pessoa, mas não foi. Como eu tava deprê, que foça!!! Mas agora está tudo mais que certo. Minha vida no ano de 2009 não teve quase nada que merecesse ser descrito por aqui.Aliás, como eu sempre digo : 2009 foi um ano "perdido" pra mim. A maioria dos ocorridos foram ou normais, ou tristes. Porém, com tudo e todavia, existe a virada de ano e é incrível a capacidade que temos de renovar esperanças e querer fazer mudanças, planejar, realizar! Um viva para cada a virada de ano que já passei e pelas que vou passar ainda!Parece que eu ativo um botãozinho e dou uma "deletada" em tudo o que me fez mal no ano anterior. Bom, agora voltando ao que eu queria contar, o plano é o seguinte: VOU EMBORA PRA BH!!!!!!!!! Acho que só eu sei o que isso vai significar na minha vida.Eu que morei 19 anos no mesmo lugar, eu que não estou "cabendo" dentro desta cidade (Iguatama e7 mil habitantes mais ou menos). Vou ter a oportunidade de fazer o que sempre sonhei, ir embora, terminar minha faculdade, que será oficialmente jornalismo, trabalhar, estagiar, conhecer gente nova, novos lugares, aprender a me virar sozinha, amadurecer, aprender, aprender com o erro, com o acerto, com os outros, comigo mesma!!!Caramba, vou poder "agarrar" cada oportunidade que a vida me de e eu vou fazer isso com tanta vontade!Vou fazer por merecer cada centavo gasto pelo meu pai, vou realizar o sonho dele e da minha mãe de me ver formada, bem financeiramente,pessoalmente ...Expectativas mil! Vou depois do carnaval e é isso aí. Quando der pra eu comprar um notebook depois que me mudar quero escrever tudo aqui, tudo mesmo! Cada conquista, cada dificuldade, as diferenças da cidade do interior pra metróple hahahha.Enfim, era isso que eu queria compartilhar com o blog. Me desejem sorte.

(28 de janeiro de 2010)

Tolerância ao Telemarketing


Acabou de me acontecer um fato hilário.Estou na minha casa, na santa paz de Deus, fazendo um trabalho da faculdade, ouvindo Ben Harper,tranquila, quando o meu telefone com sua chamada super discreta(volume 10),toca,dou um pulo da cadeira e vou rapidamente atender,pra não acordar meu irmão.Atendo o telefone, e uma voz muito simpática pergunta se é da casa de fulana(minha mãe),confirmo,ele pergunta o grau de parentesco.Até aí tudo bem.Então ele continua o assunto explicando que fala da loja X e que está convidando-nos para ir até lá, porque está tudo em promoção, o problema foi que aquele ser do outro lado da linha disparou a falar, parecia que tinha decorado ou que estava lendo, e no meio do blablalblá,eu na minha humildade,mesmo sabendo que não vamos a loja,pergunto a partir de que dia está valendo a promoção, e ele, talvez cansado de tanto fazer ligações, ou morto pelo fim de semana badalado, finge que não estou falando nada, e me corta(claro, o patrão dele não está ouvindo a conversa) se despedindo, e eu, sem entender muito bem, dou um tchauzinho.Desliguei o telefone e cai na risada, pois lembrei das várias reclamações que vejo em telejornais da população irritada com o telemarketing.Graças a Deus minha cidade não tem suporte pra isso.Mas apesar de irritante, temos que entender que eles só fazem o que lhes cabe fazer, é o emprego deles.


Agora que esse carinha que me ligou deu um de espertinho, pra acabar logo, deu sim...

O problema que quando ele se identificou, pelo nome eu reconheci a pessoa,ah! se eu fosse uma pessoa maldosa,poderia de duas opções, fazer uma, ou contar ao patrão dele que ele não quis me dar informação, ou então encontrar ele na rua e soltar uma piadinha indiscreta pra deixar ele sem jeito.

Mas prefiro ficar por aqui só rindo da situação, foi bom,distraiu minha rotineira parte da manhã fazendo o de sempre.


(18 de maio de 2009 - apesar da pontuação medonha, eu gostei do que fiz)

"Alma minha, calminha, você tem muito o que aprender"

(15 de maio de 2009 - como eu era chata, egocêntrica e carente)

Tenho feito muita bobagem ultimamente, e sempre me arrependo depois.Mania de agir por impulso, e eu fico sem saber o que é pior, fazer e arrepender depois, ou deixar de fazer e ficar imaginando como teria sido se tivesse feito.Descobri que tenho complexo de inferioridade, dá pra acreditar?Além dos problemas que tenho(agradeço a Deus imensamente pela vida que tenho, mas não estou ilesa de tudo), agora inventei de ter complexos, aiai....Podia ser tudo tão simples,né?A gente leva a vida mais ou menos, tem amigos, somos fiéis a eles, e eles a nós, amores ....aiiii,amoress....rs.... o x da questão, gosto dele(a)?então ele(a) gosta de mim, se um dos dois não gosta, o outro deixa de gostar(deu pra entender?!?!) ...a gente tinha que se importar menos com que os outros pensam, e se preocupar só com a gente e com quem quer o nosso bem, mas infelizmente, comigo não é assim...Com frequência sinto uma vontadezinha de me trancar no quarto, por uma música triste, e ficar chorando.... refletindo um pouco...por incrível que pareça isso me alivia um pouco, eu desabafo comigo mesma.Manias estranhas que eu tenho.Queria manter minha cabeça ocupada com coisas mais produtivas do que as coisas que ando pensando ultimamente...

Ah... deixa pra lá....


"Cartazes te procurando, aeronaves seguem pousando, sem você desembarcar" (Nando Reis-Luz dos Olhos)

Quem sou eu?

(10 de maio de 2009 - momento ápice da carência)



Você sabe responder bem essa pergunta?Eu acho que eu não.
Às vezes eu me assusto com meus próprios atos.Acho que todo mundo tem um pouco disso.Eu sei bem do que eu gosto, de quem são as pessoas que eu quero ter por perto,do que como,do que faço só para agradar os outros, e o que faço para agradar a mim mesma.Mas acho que a gente muda com tanta frequência, que fica díficil me auto-definir.Tem horas que me pego pensando,"será que sou uma pessoa ruim?", sou ironica,impulsiva,extremamente carente(descobri isso tem pouco tempo), careta também, um tanto quanto medrosa, aparentemente fria,mas por dentro totalmente frágil, acho que uso a frieza como um escudo,para que ninguém consiga me atingir nos meus sentimentos.Não sei se isso é bom.Sou orgulhosa,desorganizada, e às vezes acho que não tenho dom nenhum.Não sou muito bonita,nem muito sincera,tenho medo de magoar as pessoas, e fico muito mal quando elas fazem isso comigo.Me importo muito com que as pessoas que eu amo pensam de mim.Me envolvo muito fácil, e quando eu gosto,é de verdade.Acho que eu tenho um pouco de transtorno bipolar.Últimamente tenho achado que dormir é a melhor coisa que existe, e quando acordo fico meio deprimida.Não sei,será que é a famosa crise dos 20 anos?Mas espera,só tenho 19.Pré-crise,talvez Fico entediada fácilmente, agora por exemplo,não estou nos meus melhores momentos.Enjoei de internet,mas como não tenho nada melhor para fazer,fico por aqui mesmo.Hora ou outra, eu sinto uma enorme vontade de viajar pra beem longe,ficar um mês fora, e levar,talvez,uma ou duas pessoas que eu gosto comigo.Às vezes sinto uma vontade de morrer um poquinho,não pra sempre,mas um prazo de as coisas mudarem na minha vida,quando tudo se encontra bagunçado, e depois voltar.Queria ter todas as minhas amigas por perto.Queria ter um namorado legal, que só gostasse de mim de verdade, e tivesse sonhos altos como eu tenho, e que agisse para realizá-los.Queria ter um colo, sempre que as coisas ficassem ruins, sempre que eu quisesse ligar, essa pessoa estaria a minha disposição, e conseguisse me transmitir muita calma.Queria viver sem a preocupação de perder essa pessoa, saber que enquanto eu tô longe,ela está pensando em mim, e que quando me vê abre um largo sorriso e me abraça beeem apertado,me deixando sem ar.Queria tudo muito verdadeiro,mas eu nem sei se isso existe.Queria não ter esse sentimento que estou tendo agora.De vazio, de querer ser valorizada, de saber que eu mereço isso.Enfim...Mudei de idéia,acho que me conheço bem...bem até demais...

Gripe suína?Denovo?

(Hahahaha, que ironia esse texto. Redigido em 10 de maio de 2009, antes da proliferação do vírus, eu mal sabia o que estava por vir)



Só se fala em gripe suína, impossível deixar o assunto de lado.Não vou falar dos efeitos,nem de quantos países já se encontraram com a pandemia.Apenas reconheço que o Brasil está de parabéns.Em uma era de tantos problemas sociais, o governo está alerta, infelizmente já foi dectado a gripe no nosso país, mas rapidamente deram um jeito de resolucionar, ou talvez evitar a proliferação,nos aeroportos estão sendo rigorosos, tomando todos os cuidados para não que não se espalhe o vírus.
Não é só notícias ruins.Temos um governo que precisa ser ajustado,entre outros problemas, mas precisamos reconhecer quando eles fazem seu papel

O que fazer para não ser só mais um?

Texto redigido em 09 DE MAIO DE 2009 para meu antigo blog (jaqueluisa.blogspot.com)



Para recomeçar no meu décimo oitavo blog (eu preferi escrever por extenso, não consigo apertar aquela abençoada "bolinha".Uma pergunta : " O que fazer para não ser só mais um?" Eu não tenho a resposta.Eu poderia falar um monte de "abobrinha",mas seria clichê demais,eu ficaria cansada de mim mesma,já que por enquanto só eu que vou ler o que eu mesma escrevo.

Blog,fotolog,blogspot,flogão,acho que já tive um de cada, mas sempre me canso, tinha um ou dois leitores assíduos, mas uma hora caía na mesmice e logo logo eu abandonava o meu diário virtual.

Estou criando mais esse blog para treinar meu português, porque sou uma estudante de Comunicação Social (e habilitarei em Jornalismo), e para me avaliar daqui alguns anos,quando estiver formada.

Assuntos variados, desde religião a política,passando por curiosidades da minha cidade, citando trechos de textos interessantes, poemas.

Vamos ver no que dá.


Espero de mim mesma mais persistência,hahaha.

ps: Ahh! E descontração também não vai faltar.