quarta-feira, 23 de maio de 2012

Vereadora participa do lançamento de programa de habitação em Betim
11/05/2012 17:12








Na manhã desta sexta-feira (11), a presidente Dilma Rousseff foi à cidade de Betim para entregar as chaves do programa Minha Casa, Minha Vida e de um Centro de Educação Infantil (CIM). A parceria feita entre o Governo Federal e a Prefeitura de Betim beneficiou 1.160 famílias somente em sua primeira etapa.

A Vereadora Neusinha Santos (PT), como Conselheira do ConCidades do Ministério das Cidades e Coordenadora-Geral da Frente Nacional de Vereadores pela Reforma Urbana, foi a convite de Dilma prestigiar o ato solene que também contou com a presença da prefeita da cidade, Maria do Carmo. 

Entre os convidados para a solenidade estavam Clésio Andrade, Fernando Pimentel, Márcio Lacerda, Miguel Côrrea e Durval Ângelo. Maria do Carmo fez as honras do evento e falou sobre a importância que tem um programa de habitações como esse para a população. Dilma foi ovacionada pelo público durante seu discurso, a presidente afirmou que o caminho da inclusão é a educação.

“Todo pai e toda mãe quer uma casa decente para os filhos e o Minha Casa, Minha Vida foi criado pra isso. Dar oportunidade às pessoas que não tem condição de financiar um imóvel.  O programa existe há três anos. Até o fim do governo Dilma, poderemos chegar a 4 milhões de moradias”, disse Neusinha. O Minha Casa, Minha Vida terá segunda etapa. Até 2012, o governo estima investir no programa cerca de R$71,7 bilhões em todo o país.

Carência de leitos hospitalares é discutida na CMBH 
23/05/2012

A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor esteve reunida na manhã desta quarta-feira (23) na Câmara Municipal de Belo Horizonte para debater problemas referentes à falta de leitos hospitalares na capital.

A vereadora Neusinha Santos (PT) presidiu a Audiência ao lado da vereadora Sílvia Helena. Estiveram presentes como convidados a participar da reunião o Secretário Municipal de Saúde, Marcelo Gouvêa Teixeira, o Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais, João Batista Gomes Soares, os representantes do Hospital Felício Rocho, Maria Aparecida Braga e Amandio Soares e a representante da Associação Médica de Minas Gerais, Maria do Carmo.

Após as vereadoras darem início aos trabalhos, João Batista expôs um sério problema. Ele disse que o país tem déficit de 47 mil leitos e afirmou também que apenas 6% dos médicos recém-formados querem trabalhar na área de urgência e emergência. Segundo João, a cidade tem uma média de 4,4 médicos por mil habitantes, uma proporção regular. 

Neusinha se mostrou impressionada com os relatos. “Os hospitais de Belo Horizonte são antigos e carecem de novos investimentos. As redes hospitalares têm feito gestões junto ao BNDS, temos uma linha generosa de financiamento em parceria com esse banco. A aprovação da saúde aqui na capital é de apenas 35%. Temos que tomar providências”, disse.

Os outros integrantes da bancada também discorreram sobre o tema. Maria do Carmo salientou a necessidade de capacitar profissionais da área da saúde e falou também sobre o problema de infraestrutura na urgência e emergência. Já Marcelo Teixeira disse que ao discutir a questão dos leitos é necessário sustentabilidade, rede e envolvimento dos profissionais.

Foram registradas quatro deliberações: Realização de um Seminário sobre saúde, juntamente com a Comissão de Saúde e Saneamento da CMBH, Conselho Regional de Medicina, Associação Médica, Secretaria Municipal de Saúde e equipes hospitalares; reunião junto a Comissão de Saúde e Saneamento desta Casa e BNDES, para discutir financiamentos para ampliação da rede hospitalar de Belo Horizonte; criação da Frente Parlamentar pelos 10% de garantia do Orçamento Federal para a saúde e reunião com a Faculdade de Medicina da UFMG para discutir projeto de lei. 

sábado, 5 de maio de 2012

Projeto de Revista voltado para meninas adolescentes. Produção: Jaqueline de Paula e Jéssica Coelho 



sexta-feira, 20 de abril de 2012

Vendas na rapidez de um clique


Mercado em expansão, o e-commerce é o meio mais eficiente para quem quer abrir um negócio próprio



Por Jaqueline de Paula e Jéssica Coelho

Você está passeando pelo seu perfil no Facebook e entre visualizações de amigos e outras descontrações, encontra a bolsa dos seus sonhos. Um clique e pronto, ela é sua. A praticidade e facilidade do mundo virtual vêm dominando todas as áreas, e os empreendedores enxergaram nesses recursos uma mina de ouro. Ter tempo para passear no shopping se tornou luxo na era da correria, e poder ter acesso a todos os tipos de produtos sem sair de casa é o grande diferencial do e-commerce.

Traduzindo para o português, o comércio eletrônico busca se movimentar cada vez mais para atender os clientes de forma mais eficiente e utiliza das redes sociais para divulgar suas experiências e realizar um bom atendimento ao cliente.

O comércio eletrônico no Brasil tem atraído cada vez mais profissionais da economia formal. Segundo a e-bit (empresa de informação e pesquisas dentro do comércio eletrônico), quatro milhões de consumidores compraram pela primeira vez pelo e-commerce no primeiro semestre de 2011. Fatores como um ambiente inovador, dinâmico e menos formal foram essências para o boom das compras online que vem demandando cada vez mais profissionais do mercado financeiro.

Para Adailton Felipini, autor do livro “Empreendedorismo na Internet”, os princípios básicos para abrir uma loja virtual de sucesso, são: ter um bom padrão de qualidade, atender alguma necessidade real do consumidor e gerar valor ao seu comprador.

Isadora Moema, 19 anos, trabalha com análise, planejamento e monitoramento de mídias sociais, e acredita que o e-commerce é apenas a evolução natural do processo de compras e dos hábitos da sociedade. “No ambiente online você tem todos os produtos a um clique. O mercado se beneficia neste tipo de venda principalmente por conta das compras por impulso. Além disso, é uma forma muito mais fácil de atingir o consumidor, não sendo necessário tirá-lo de casa para finalizar uma compra”, analisa.

Ela gosta de moda

A estudante de design de moda e microempresária, Joana Vilela, 23 anos, comercializa roupas através de redes sociais desde 2008. A ideia surgiu na adolescência, com a vontade de ganhar seu próprio dinheiro ela começou a vender roupas de marca que não a serviam mais. Uma estratégia usada por Joana foi tirar fotos vestindo os looks para atrair as clientes, o que foi um diferencial de seu perfil. “Já trabalhei como freelancer e amo o trabalho de Produção de Moda e Consultoria de Imagem. Pretendo futuramente voltar a trabalhar com isso, além de abrir uma loja física”, sonha a microempresária.

Para ganhar dinheiro

“Sempre foi um sonho nosso abrir uma loja ou trabalhar apenas com roupas. Decidimos abrir o nosso próprio negócio ao invés de apenas sermos consumidoras dos produtos”, diz Thaysa Monique, 26 anos, que também vende roupas pela internet. Bacharel em direito e consultora jurídica, ela utiliza a ferramenta virtual para ter uma renda a mais. No ramo há um ano e meio, a empreendedora conta com a ajuda de uma sócia, e diz que escolheu trabalhar com roupas e acessórios femininos por ser uma paixão de ambas.

No mundo do esporte

Já Vanessa Albanez, 30 anos, é novata no ramo. Formada em educação física, teve dificuldades em se inserir no mercado de trabalho e há apenas um mês teve a ideia de abrir uma loja virtual focada no mundo esportivo. “Escolhi comercializar roupas de ginástica por me sentir capaz de comprar o produto de forma segura e efetiva, uma vez que vivi e vivo o mundo fitness. Tenho confiança nas minhas escolhas, na compra, e acho que são de qualidade.”

Consumidor insatisfeito

O atraso na entrega dos produtos é a maior causa das queixas dos internautas em relação às empresas de e-commerce. Afim de divulgar o problema e ser atendido, muitas vezes os usuários reclamam da empresa e mencionam o perfil oficial na postagem. Assim, mesmo que o objetivo do usuário seja apenas compartilhar suas experiências, ele acaba tornando público o que antes ficaria somente no atendimento do SAC.

Para que a repercussão negativa por meio das redes sócias seja menor, o cliente deverá ser atendido com maior agilidade. Importante lembrar que vídeos, tweets e posts precisam de poucos segundos para chegar a milhares de pessoas.

A parcela dos usuários que utilizam Facebook e Twitter como o principal canal para se comunicar com a empresa ainda é muito pequena. Estudos comportamentais mostram que o cliente só inicia o atendimento em redes sociais, após tentar contato com a empresa por telefone e não receber uma resposta com tempo e qualidade satisfatórios.

CMBH realiza prestação de contas



Os vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) estiveram reunidos, na manhã desta segunda-feira (02/04), para a prestação de contas do município do exercício 2011/2012, juntamente com o prefeito Márcio Lacerda (PSB).


O encontro discutiu os problemas recorrentes da cidade e os vereadores aproveitaram para cobrar posicionamento do prefeito relativo às causas sociais e articulações para projetos de lei de relevância para Belo Horizonte.


A vereadora Neusinha Santos (PT) falou sobre a dificuldade de encontrar um terreno desapropriado para a construção da UPA no bairro Glória e salientou a importância de articular um plano para a questão de Mobilidade Urbana em BH. Além desses temas, Neusinha também falou sobre a verticalização da Pampulha.


“É um grande erro liberar a construção dos prédios. Isso irá descaracterizar o principal cartão postal da nossa cidade. Outro ponto que gostaria de citar é a greve dos professores infantis. Acho que eles merecem um salário digno que esteja a altura de sua profissão. O senhor como nosso prefeito poderia rever essas questões”, disse Neusinha.


Antes de finalizar a sessão, Lacerda teve o direito de resposta e pediu para que Neusinha o ajudasse a encontrar um terreno para construir a UPA independente de ser propriedade da prefeitura ou não e afirmou ter sido pego de surpresa em relação ao projeto de lei da Suas. O projeto foi apresentado em 2009 e houve uma série de debates em 2010.

Audiência Pública relata problemas na obra do Estádio Independência


Na tarde desta quinta-feira (12/04), a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor se reuniu com representantes de entidades e órgãos públicos ligados à construção do Estádio Independência.
 

A Audiência Pública teve como objetivo discutir problemas relacionados à obra focando na questão da falta de visibilidade das cadeiras. A vereadora Neusinha Santos (PT), juntamente com as vereadoras Maria Lúcia Scarpelli e Sílvia Helena presidiu a Audiência.
 
Neusinha lamentou a ausência de grande parte dos convidados para o debate. Representantes do Corpo de Bombeiros, secretários da área de esporte e presidentes dos principais clubes de futebol mineiro (Atlético, Cruzeiro e América) não compareceram.
 
Ronan Ramos, representante da AMCE (Associação Mineira de Cronistas Esportivos) falou sobre problemas que vão prejudicar o trabalho da imprensa na cobertura de eventos no estádio. A falta de um local para que a Associação receba credenciados, inexistência de pontos de energia de 220w e ausência de estacionamento para os profissionais foram alguns dos problemas enumerados por ele.
 
A visibilidade do torcedor durante os jogos foi um dos pontos principais da Audiência. “A verdade é que 6.000 cadeiras foram instaladas em uma área de inclinação do Estádio. Temos um sério problema de engenharia neste caso”, disse Neusinha.
 
Eder Campos, representante da Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo justificou o problema dizendo que os assentos foram alojados para que o Independência tenha uma estrutura que permita receber jogos oficiais. Problemas de acessibilidade para deficientes também foi um dos temas debatidos na sessão.
 

domingo, 25 de março de 2012

Evento ressalta a trajetória de mulheres que fazem a diferença na sociedade

20/03/12


Cerca de 400 pessoas compareceram no Ato Solene Comemorativo do Dia da Mulher na Câmara Municipal de Belo Horizonte, na tarde desta terça-feira (20/03).
O evento, que foi totalmente custeado pelas vereadoras, começou com uma homenagem dos Mensageiros do Rei. Em seguida as vereadoras discursaram e parabenizaram as mulheres selecionadas por cada uma delas representarem importantes conquistas do sexo feminino na sociedade.
A vereadora Neusinha escolheu duas mulheres com histórias diferente. Uma delas foi Dona Conceição Batista de Oliveira, uma guerreira que se dedicou ao lar e a sua comunidade. Já a outra, a Dra. Sônia Lansky, é médica pediatra e presta serviços na área de mortalidade infantil, saúde da mulher e assistência perinatal. Pouco antes da finalização do evento, as Cigarras Cantoras do Vitória e um casal de dança se apresentaram.
“Este evento é uma forma de homenagear todas as mulheres que lutam diariamente por uma sociedade melhor e mais justa. As minhas homenageadas são exemplos de mulheres que em sua determinada área contribuíram para o crescimento humano e social das pessoas à sua volta”, comenta Neusinha.
Para Dona Conceição, a solenidade significa um dia de festa e reconhecimento, “Sinto-me muito feliz por receber da Neusinha esta homenagem. Sou uma mulher muito simples que vive para a família e amigos. É um dia de muita alegria e emoção.”
A Dra. Sônia que luta desde 2003 para humanizar o parto normal em Belo Horizonte viu na homenagem um reconhecimento pelo trabalho. “É muito gratificante saber que estou ajudando muitas mulheres e crianças a terem mais qualidade de vida no momento em que elas mais necessitam de cuidados. A homenagem de hoje coroa todo este trabalho que não é só meu, mas de toda uma equipe.“ No final da solenidade, todos os presentes receberam uma rosa e foram convidados a participar de um coquetel para confraternização.

Câmara Municipal Homenageia Mulheres pelo seu Mês

19/03/12


Para comemorar o mês da mulher, a vereadora Neusinha Santos, juntamente com as outras vereadoras da CMBH, convida a todos para o Ato Solene Comemorativo do Dia da Mulher.
O tradicional evento acontecerá nesta terça-feira (20/03) às 14h no Plenário Amynthas de Barros na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Uma das homenageadas por Neusinha será Conceição Batista de Oliveira, uma mulher que se dedicou intensamente a família, e a outra será a médica Sônia Lansky que trabalha cuidando da saúde de filhos e de mães como a Conceição.

Ainda considerada por alguns como sexo frágil, a mulher vem ao longo dos anos lutando para acabar com o preconceito e mostrar que merece dignidade e respeito. No Brasil, as mulheres conquistaram importantes direitos, como o direito ao voto, em 1932. Também foi na reforma da Constituição deste mesmo ano que as mulheres brasileiras ganharam os mesmos direitos trabalhista que os homens, conquistando o direito a cargos políticos do executivo e do legislativo. Outra importante conquista foi a Lei Maria da Penha, que garantiu que a mulher possa se defender de forma efetiva de qualquer tipo de violência doméstica.

Para Neusinha, apesar das várias conquistas feitas pelas mulheres nos últimos tempos, ainda faltam melhorias, principalmente no âmbito cultural e social. “É inegável que a mulher contemporânea está se destacando cada vez mais no mercado de trabalho e isso se deve principalmente, a sua capacidade de se superar e lutar por melhores condições. Gostaria de convidar a todos para participarem desta merecida homenagem as mulheres que fazem a diferença na nossa sociedade”, disse a vereadora.

Construção de hoteis na Pampulha é paralisada pelo Ministério Público

16/03/12


O Ministério Público Estadual de Minas Gerais pediu através de uma Ação Civil Pública que fosse suspenso o licenciamento da construção dos hoteis Bristol Stadium Hotel e Hotel Go Inn na região da Pampulha, em Belo Horizonte.
Após a polêmica envolvendo uma denúncia recente de pagamento de propina aos integrantes do Conselho Municipal de Políticas Urbanas (COMPUR), moradores da região repudiaram a construção que descaracterizaria o projeto arquitetônico criado por Oscar Niemeyer. A Região da Pampulha é considerada cartão-postal de Belo Horizonte.
Os empreendedores aproveitaram a permissão do COMPUR e começaram a erguer hotéis na região, mas com a suspensão, o MPE solicitou a Prefeitura de BH que não conceda o alvará de construção, sob a pena de ser multada em R$100 mil e pagamentos de danos causados ao meio ambiente.
Para a Vereadora Neusinha Santos (PT), que atua como relatora na Comissão Especial de Desassoreamento da Pampulha da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o assunto também será abordado devido ao possível impacto que a verticalização pode causar à região da Lagoa. “O Ministério Público teve uma atitude muito assertiva de suspender a construção dos hotéis e proibir o alvará de construção até que tudo seja colocado às claras. Mais do que isso, é impossível pensar em qualquer projeto de verticalização da Pampulha que é uma afronta ao projeto inicial do local e, principalmente, a decisão soberana dos moradores”, afirma Neusinha.
O objetivo da Comissão é promover estudos relativos à limpeza e ao desassoreamento da Lagoa da Pampulha que vem provocando ao longo dos anos um intenso desequilíbrio ambiental no local. O requerimento 1478/11, pedindo a criação da comissão, contou com a assinatura de 17 parlamentares. Os membros designados são: Heleno Abreu (PHS), Iran Barbosa (PMDB), Maria Lúcia Scarpelli (PC do B), Neusinha Santos (PT) e Sergio Fernando Pinho Tavares (PV), como titulares; e Alberto Rodrigues (PV), Bruno Miranda (PDT), Edinho Ribeiro (PT do B), Preto (DEM) e Silvinho Rezende (PT), como membros suplentes.
Verticalização
No dia 1º de março, ficou aprovada a construção dos dois hotéis projetados para funcionar na Avenida Alfredo Camarate, no Bairro São Luiz, a 700 metros da orla da Lagoa da Pampulha. O Bristol prevê 13 andares e 334 unidades em seus 48 metros, além de 174 vagas de estacionamento. Já o Hotel Go Inn se construído, teria 15 andares, 375 unidades e 137 vagas de estacionamento.
A lei nº 9.959 conhecida como a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo de Belo Horizonte, aprovada em 2010, permitia até então mudanças na Área de Diretrizes Especiais (ADE) da Pampulha, além da construção de mais andares em hotéis, para estimular o crescimento da infraestrutura hoteleira visando a Copa do Mundo em 2014.

Comissão debate problemas de Segurança Pública e Privada em BH

15/03/12

Na tarde desta quinta-feira (15/03), a Vereadora Neusinha Santos (PT) presidiu na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor para debater os problemas de Segurança Pública e Privada em BH.
Estavam presentes também as vereadoras Silvia Helena, Maria Lúcia Scarpelli, o chefe da Delegacia de Controle e Segurança Privada Lúcio Meijon Campolina, além de alguns representantes do setor de segurança pública e privada da cidade. Eles discutiram os riscos a que o cidadão pode ter ao contratar serviços prestados por empresas de segurança do ramo privado que não estão credenciadas na Polícia Federal, além da questão da segurança feita por motoqueiros nos bairros.

No encontro, Neusinha lamentou o fato de a Polícia Militar não ter enviado um representante para participar da comissão e disse que é importante chamar a atenção destes policiais para o fator segurança pública. “Se eles não cumprirem seus papeis, eles prejudicarão não só a população, mas também a imagem da Câmara Municipal”, disse a vereadora que ainda criticou a remuneração que a PM recebe. “O salário de um policial deve ser compatível com sua profissão, no caso dos militares envolve o risco que eles correm”.

Já o Chefe da Delegacia de Controle e Segurança Privada, Lúcio Meijon Campolina falou sobre a atividade designada a Polícia Federal e salientou a importância de denunciar empresas que funcionam de maneira ilegal. “Nós fiscalizamos somente empresas que estão regulares, ou seja, as firmas que trabalham clandestinamente na maioria das vezes não são conhecidas pela Polícia Federal. Por isso é importante também ficar atento ao contratar um serviço de segurança privada não só pelo preço, mas principalmente se ela está de acordo com o que é previsto pela lei”, revela.

A reunião foi finalizada com um pedido de cautela por parte dos membros da comissão para que a população fique alerta, pois muitas vezes as pessoas passam informações que podem acabar comprometendo a própria segurança.

Lombada Eletrônica também pode promover educação no trânsito

15/03/12


Envolvida em vários projetos na área de infraestrutura, mobilidade e acessibilidade urbana, a Vereadora Neusinha Santos (PT) criou um Projeto de Lei (PL) para a implantação de lombadas eletrônicas nas principais vias públicas de Belo Horizonte em substituição aos radares eletrônicos – também conhecido como pardais, com o intuito também de promover a educação no trânsito.
Ainda, a PL tem a finalidade de definir critérios mínimos para a instalação e localização de equipamentos eletrônicos de controle de velocidade.“Hoje existe uma grande quantidade de radares, nas principais vias públicas de BH. Esses radares têm um caráter arrecadatório, enquanto a lombada eletrônica por obrigar o motorista a parar, promove educação no trânsito e a redução de velocidade e de acidentes", comenta Neusinha.

Na última sexta-feira (9), durante votação no plenário da Câmara Municipal, o projeto de lei n° 1890/2011, de autoria da Vereadora
Neusinha Santos e que aprovaria a implantação de lombadas eletrônicas em Belo Horizonte foi vetado. A ementa do projeto tinha como objeto reafirmar o compromisso do Poder Público de combater os abusos e o excesso de velocidade visando diminuir o trágico índice de acidentes fatais nas vias públicas.

Na sessão, a Vereadora criticou os métodos empregados atualmente pela fiscalização que instalam equipamentos “como se fossem armadilhas com intenção única de flagrar motoristas infratores e aplicar-lhes pesadas multas” e disse acreditar que a substituição dos radares pelos instrumentos conhecidos como lambadas eletrônicas irá reverter em benefício de pedestres e motoristas por tratar de um equipamento de fácil visualização que obrigaria a redução da velocidade dos condutores de veículos sobressaindo o caráter educativo.

A ideia do PL de Lombadas Eletrônicas surgiu a partir de uma preocupação da Vereadora referente aos números de acidentes no trânsito em Belo Horizonte. “Os dados a respeito deste assunto são muito preocupantes e precisamos de forma urgente promover a educação no trânsito. Só para se ter uma ideia, Somente de janeiro a novembro de 2011, 4.729 pessoas ficaram internadas em unidades de saúde de Belo Horizonte para se recuperar de traumas provocados por acidentes, segundo dados do Sistema Único de Saúde (SUS)”, diz Neusinha.

Aplicação da Lei de Mobilidade Urbana traz soluções para o trânsito dos grandes centros

13/03/12


Numa época em que discussões sobre transporte público coletivo estão cada vez mais urgentes, a vereadora Neusinha Santos (PT) percebendo a grande carência que Belo Horizonte tem no que diz respeito de mobilidade e acessibilidade, quer unir forças para fazer com que a Lei de Mobilidade Urbana, promulgada em janeiro deste ano, saia do papel na capital mineira. O objetivo é fazer com que a lei seja colocada em prática de forma mais contundente incentivando a ampliação dos transportes públicos e não motorizados com foco na melhoria da mobilidade.

“A Lei de Mobilidade Urbana, que envolve diretamente a Política Nacional de Mobilidade Urbana, é um ganho de extrema importância para a sociedade, principalmente quando estas cidades – como é o caso de BH tem o transporte coletivo rodoviário como prioridade. Agora, é unir forças para fazer com que esse direito adquirido da Lei de Mobilidade Urbana seja colocado em prática de forma mais contundente”, diz Neusinha.

As novas regras priorizam o transporte público e coletivo sobre o individual, mas só entrarão em vigor depois da Copa do Mundo de 2014, porque os municípios têm prazo até 2015 para se adequarem a elas. A Lei de Mobilidade Urbana, de nº 12.587, tramitou no Congresso Nacional durante 17 anos. A sua aplicação exige que municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem planos de mobilidade a serem revistos a cada dez anos. Pela regra atual, essa obrigação é imposta apenas aos municípios com mais de 500 mil habitantes. As cidades que não cumprirem essa determinação serão penalizadas com a suspensão dos repasses federais destinados às políticas de mobilidade urbana.

Frota

Em dez anos, a frota de veículos de Belo Horizonte cresceu mais de 67%, passando de 623 mil veículos em 1998 para mais de 1,045 milhão 2008. Em Minas Gerais, a frota corresponde a mais de 7 milhões, só perdendo para São Paulo com mais de 20 milhões de veículos nas ruas. Em uma década a frota de veículos de Belo Horizonte cresceu 552%, atingindo quase 1,1 milhão.

Atualmente, a capital mineira tem uma das maiores proporções de veículo por habitante do país: 1 veículo para cada grupo de 2,4 moradores – sendo que em São Paulo, estima-se um veículo por 1,78 habitantes; Brasília tem 1 veículo por 2,4 habitantes e Rio de Janeiro, 1 veículo por 2,9 habitantes. Segundo o Departamento de Trânsito de Minas Gerais (DETRAN-MG), o ritmo robusto de crescimento da frota revela uma média de 12 mil carros emplacados por mês na cidade, uma média de 400 carros por dia.


Foto: Flávio Tavares (Hoje em Dia)

Situação da UPA Noroeste é tema de Audiência Pública

21/03/12


O impasse na construção da Unidade de Pronto Atendimento da Região Noroeste de Belo Horizonte (UPA Noroeste) foi tema de Audiência Pública na Câmara Municipal na tarde desta quarta-feira (21/03).



Representantes da comunidade, do setor da saúde municipal e da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) estiveram presentes na mesa de discussão. A vereadora Neusinha Santos (PT) mostrou insatisfação com a prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em relação aos problemas da Regional Noroeste.

Na audiência, o Sr. Joaquim Lopes, militante do movimento popular, trouxe a público um documento inédito que comprova que a PBH já é dona de parte do terreno. “Guardo esse papel comigo desde a década 1990, é uma prova contra a fala do governo de que é necessário desapropriar para a construção da UPA. Agora quero ver qual será a desculpa”, disse. O documento datado em 14 de fevereiro de 1991 foi assinado por Cid Dutra, então diretor do Departamento de Ação Regional da Sudecap.

Abrindo os trabalhos da Audiência Pública, a vereadora Neusinha Santos discursou sobre o descaso da administração municipal em relação ao início das obras da UPA Noroeste e comparou a rapidez na construção de um viaduto em Nova Lima com a demora em resolver a questão da desapropriação do terreno. “O prefeito não está fazendo porque não é prioridade. Os pobres não são prioridade, ele quer nos punir. Nós devíamos ser indenizados”, contestou.

O Assessor de Movimentos Sociais, Ivanir Maciel, foi convidado a falar sobre o problema. “A população da Noroeste está insatisfeita com a prefeitura, pois está claro que há uma resistência para concessão do terreno para construir a UPA”. Em seguida, Rafael Fróis, representante da comunidade chamou a atenção para a desapropriação das terras e ressaltou a falta de diálogo. “A prefeitura aumentou o valor de reserva da área, o que consequentemente gerou um acréscimo no valor final da obra. A COMFORÇA não foi consultada sobre esse caso.” disse.

Dentre os muitos empecilhos apontados pela PBH, uma das sugestões de implantação da UPA Noroeste é que ela seja construída em um aterro sanitário na região noroeste. A representante da secretária municipal de saúde, Suzana Rates, foi veemente contra esta proposta por conta dos possíveis problemas de saúde que o local possa causar no futuro. “O tempo mínimo para construção em uma área onde foi um aterro é de no mínimo 20 anos”.

Já a gerente de Divisão de Projetos da Sudecap, Lizana Zampier, reafirmou que a área do terreno é de 7 mil metros quadrados e está localizado na esquina da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes com a Avenida Amintas Jaques de Morais. Seu valor está estimado em R$8 milhões. “Após o boom imobiliário os valores dos terrenos ficaram defasados e com isso o orçamento inicial teve que ser revisto”, disse Lizana. A vereadora Neusinha Santos encerrou a audiência pedindo aos convidados para encaminhar propostas para a resolução do impasse e ficou de marcar um próximo encontro com os convidados.

Belo Horizonte vive epidemia de cesarianas desnecessárias

23/03/12


Na tarde desta última quinta-feira (22), a Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) apresentou uma Audiência Pública a respeito do alto índice de partos por cesariana na capital mineira.
A vereadora Neusinha Santos (PT) presidiu a sessão ao lado das vereadoras Maria Lúcia e Silvia Helena. Muitos representantes ligados à área da saúde e a movimento de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) estiveram presentes na audiência e falaram sobre a importância de humanizar o parto normal não só em Belo Horizonte, mas em todo o país.

O aumento de cesarianas desnecessárias é preocupante. Em Belo Horizonte, o número de cesárias chega a ser três vezes maior do que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo especialistas, a falta de informação é um dos principais motivos que levam gestantes a optar por este tipo de parto na hora de dar à luz.

Para abrir os trabalhos da reunião, a mãe de uma criança de seis meses e ex-funcionária da Cemig, Ana Paula Sena, foi convidada a discursar. Ana contou que foi demitida da empresa estatal sem justa causa onde, aparentemente, sofreu preconceito de gênero. Ela disse que houve insinuações de que ela planejou sua gravidez para não ser mandada embora. O caso foi parar na justiça. “Sofri assédio moral seguido de demissão. A situação é lamentável, mas estou aqui pela minha filha”, denunciou.

Como membro da Comissão de Direitos Humanos da CMBH, a Vereadora Neusinha Santos se comprometeu a acompanhar o caso até que seja resolvido. “A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia tem que se reunir conosco para resolver o problema da Ana Paula. É nossa responsabilidade, pois se trata de uma empresa estatal”, declarou Neusinha.

A médica pediatra Dra. Sônia Lansky, que atua na Secretaria Municipal de Saúde Belo Horizonte, também foi convidada para falar sobre riscos da cesariana, morte materna e saúde do bebê. Ela iniciou a palestra contando que o país é signatário no pacto internacional para a redução da cesariana para 15%. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde no Brasil, em 2010, 52% das gestantes não escolheram ganhar o bebê através do parto normal.

A doutora também apresentou dados informando que em 2011, 52,8% dos partos em Belo Horizonte foram cesarianas. Destes, 11,2% foram prematuros. “Do ponto de vista da bioética, o médico deve apresentar à mãe os prós e os contras da cesariana. 30% das mulheres preferem cesarianas no início do pré-natal enquanto 10% o fazem por indicação médica”, disse.

O médico obstetra Carlos Henrique defendeu a tese de que o parto sempre deve ser feito dentro de um hospital. “Sou contra o parto domiciliar. A ambiência vai melhorar muito esse processo. Estamos no século XXI e não podemos permitir que uma criança sofra sequelas por causa de problemas no parto. A sociedade tem participação no processo. Nós vamos precisar de tempo para treinar novamente os médicos, sociedade e judiciário. O direito humano envolve o direito de escolha”.

A sessão foi encerrada com a vereadora Neusinha e os convidados apresentando propostas a serem implantadas para o fim daquilo que ela acredita ser uma “epidemia de cesarianas desnecessárias em BH”.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

"Ceguinho é a Mãe"




Jaqueline de Paula e Lídia Salazar

A arte é a forma de expressão que transforma experiências. Mas nem sempre é preciso ver algum quadro, ou alguma escultura, para saber que aquilo é arte. Com um simples toque, ou um cheiro suave, é possível perceber e sentir detalhes artísticos.

Tocar nos contornos, apalpar relevos e dobras, sentir o calor de um material, são ações que pessoas com deficiência visual aproveitam muito mais do que aquelas que não têm. Além disso, a arte não se resume apenas a pinturas e quadros. A dança e o teatro fazem parte desse mundo onde o que predomina e o que faz sucesso são os artistas.

Quem melhor para falar desse tipo de arte que atende aos deficientes visuais do que o próprio “Ceguinho”? Sim, o humorista e personagem da peça teatral “Ceguinho é a mãe". Geraldo Sebastião Magela Dias a 15 anos exerce a profissão de humorista e está inteiramente ligado ao tema.

O belo-horizontino não nasceu totalmente cego. Quando criança enxergava pouco, mas não deixou de viver uma infância alegre e cheia de brincadeiras.

Magela tem sete irmãos, dos quais cinco também são cegos, devido a uma doença chamada retinose pigmentar. Por ter estudado em uma escola regular e não ter tido a estrutura que necessitava, parou de estudar na oitava série.

— Eu não conseguia escrever, eu tinha que ficar só prestando atenção na aula. Quando era prova de matemática, eu fazia no quadro, lembra Magela. O “ceguinho” conta que começou a trabalhar cedo. Nos primeiros empregos não durou muito tempo pela dificuldade de enxergar. Apesar das dificuldades, ele não desistiu de realizar seu sonho que era trabalhar em rádio.

Fez locução em porta de loja e um dia, quando ouvia Aldair Pinto, seu ídolo no rádio, resolveu participar do programa que tinha uma parte interativa com os ouvintes. Conseguiu ganhar o prêmio que a programação oferecia e aproveitou para falar um pouco do seu talento de locução.

— O Aldair me perguntou o que eu fazia e não perdi tempo. Logo falei que fazia imitações de pessoas famosas e já fui direto ao assunto exatamente pra eu mostrar meu talento!

Foi assim que Geraldo Magela começou! Aldair Pinto adorou seu humor e prometeu que se ele conseguisse patrocinadores apresentaria o programa com ele. Logo depois, o ceguinho já estava com o seu próprio programa.

Com o tempo, as oportunidades foram aparecendo e Magela se tornou humorista e passou a ser reconhecido em todo o Brasil. Mas ele explica que não foi fácil chegar aonde chegou. Segundo ele, muitas pessoas não vão ao teatro por terem um preconceito com pessoas cegas. Ele acredita que muito desse pré-julgamento acontece porque as pessoas só ouvem falar de cegos como coitadinhos e não sabem o potencial que eles têm.

Ter seu próprio programa é o sonho do humorista, mas ele acredita que o preconceito será o maior obstáculo, “um cego participar de um programa já não é nada fácil, imagine apresentando seu próprio programa?”


         Encarando a vida sempre com bom humor, Geraldo Magela diz que estudou pouco o Braille e que por isso tem dificuldades em ler, “sou um cego ignorante”. Apesar disso, a tecnologia tem sido uma ferramenta favorável para os deficientes visuais, graças aos programas de voz “o ceguinho” consegue acessar sites, baixar músicas, enviar e receber e-mails.

Um exemplo de vida, superação e talento, assim podemos definir esse artista que já conquistou o carinho e o respeito do povo brasileiro.

 
 






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Clajá e a Arte da Caricatura

Cheio de ideias, nas horas vagas o caricaturista também pinta e escreve poemas.

                                                                          Jaqueline de Paula



Irreverente. Esta palavra define bem o caricaturista belorizontino Antônio Moreira, mais conhecido pelo pseudônimo de Clajá, (junção do nome de sua mãe Clarentina Jacinta). Autodidata, seu trabalho com caricaturas começou em 2003. Ele conta que já foi gerente de uma gráfica onde adquiriu grande experiência, mas que era péssimo administrador. “Abri minha própria tipografia dentro da Galeria do Ouvidor e comecei a empregar meninos de rua, mas com essa “brincadeira” acabei quebrando“.

O interesse por caricaturas surgiu enquanto Clajá assistia a programas de entrevistas de longa duração como os de Marília Gabriela e Jô Soares e tinha tempo para desenhá-los. “Um dia pendurei uma placa no pescoço escrito caricaturas e saí pelas ruas, um dono de bar me viu e pediu que o desenhasse, este foi meu primeiro cliente, a partir daí comecei a levar o trabalho a sério”, conta o artista.


        Cheio de histórias inusitadas para contar, o caricaturista diz que não trabalha por dinheiro, mas por prazer. “Ando de bar em bar, mas não ofereço minhas caricaturas, não gosto de atrapalhar o movimento dos bares e não quero que comprem por acharem que sou um coitado”.

Além de caricaturista, Clajá já escreveu dois livros que ainda não foram publicados e conta que os poemas que escreve são psicografados, “tenho que escrever no momento que vem a letra, se não o fizer, esqueço tudo.”

Empreendedor, Clajá já contratou uma assistente que o ajudará a montar um site onde poderá divulgar um pouco mais do seu trabalho.


ADMINISTRADORAS DE CONDOMÍNIOS: SERÁ QUE VALE A PENA CONTRATÁ-LAS?

Por Jaqueline de Paula




 As tarefas realizadas por um sindico não costumam ser das mais agradáveis. Pensando nisso, muitas empresas vêm ganhando espaço no mercado como administradoras de condomínios. Estas empresas prestam assistência ao sindico e aos moradores e por isso tem sido cada vez mais procuradas. Uma maneira eficaz de resolver os problemas internos, mas será que o custo benefício vale a pena?


A sindica do Edifício Paineiras, Maria das Dores Pedra diz que no condomínio onde mora não valeria à pena contratar uma administradora, pois o prédio só possui seis apartamentos, “aqui nós contratamos apenas jardineiro e faxineira e não temos porteiro, acho desnecessário pagar por um serviço que eu mesma consigo realizar. Apesar de surgirem problemas de vez enquanto, com a colaboração dos vizinhos, consigo resolvê-los.”

Algumas administradoras se limitam a fazer apenas a contabilidade dos condomínios, outras se comprometem a realizar o serviço completo: cuidar da contabilidade e da parte jurídica, prestar serviços técnicos e de manutenção, participar das reuniões com os moradores entre outros. 

O Grupo Pontual é credenciado ao PAR, (Programa de Arrendamento Residencial) que tem como agente executor a CAIXA e o FAR (Fundo de Arrendamento Residencial). Promovido pelo Ministério das Cidades, o programa foi criado com o objetivo de ajudar municípios e estados a atenderem à necessidade de moradia da população que recebe no máximo seis salários mínimos e que vive em centros urbanos.
O Grupo presta serviços na área de atendimento e movimentação financeira. Viviane Aleixo, gerente da filial em Belo Horizonte diz que como o foco da empresa são condomínios de classe média baixa, o custo benefício cobrado pela empresa é de apenas 10% da taxa de arrecadação total.

  O administrador da empresa Exata e sindico do edifício Monte Carlo, Luciano Luehring acha importante que o sindico tenha um suporte na parte pessoal, operacional e financeira. “Há muitos casos de condomínios onde a maioria dos moradores não querem ser sindicos, e isso vira um transtorno, pois muitas vezes a pessoa escolhida não tem técnica, experiência nem embasamento para cuidar dos afazeres do lugar onde mora. Outro problema frequente é quando o sindico tem outro emprego e não recebe pelo trabalho que faz no condomínio, isso desmotiva as pessoas a realizarem melhor suas funções, por isso acho importante contratar uma administradora, para que ela minimize a dor de cabeça dos moradores.”

O custo benefício da contratação de uma Administradora de Condomínios é variável, pois depende de uma série de fatores, como qual a estrutura do prédio, quantos moradores têm, quantos andares, se tem elevador, número de funcionários, entre outros. É importante realizar um cálculo orçamentário e verificar se compensa ou não contratar o serviço.