segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Clajá e a Arte da Caricatura

Cheio de ideias, nas horas vagas o caricaturista também pinta e escreve poemas.

                                                                          Jaqueline de Paula



Irreverente. Esta palavra define bem o caricaturista belorizontino Antônio Moreira, mais conhecido pelo pseudônimo de Clajá, (junção do nome de sua mãe Clarentina Jacinta). Autodidata, seu trabalho com caricaturas começou em 2003. Ele conta que já foi gerente de uma gráfica onde adquiriu grande experiência, mas que era péssimo administrador. “Abri minha própria tipografia dentro da Galeria do Ouvidor e comecei a empregar meninos de rua, mas com essa “brincadeira” acabei quebrando“.

O interesse por caricaturas surgiu enquanto Clajá assistia a programas de entrevistas de longa duração como os de Marília Gabriela e Jô Soares e tinha tempo para desenhá-los. “Um dia pendurei uma placa no pescoço escrito caricaturas e saí pelas ruas, um dono de bar me viu e pediu que o desenhasse, este foi meu primeiro cliente, a partir daí comecei a levar o trabalho a sério”, conta o artista.


        Cheio de histórias inusitadas para contar, o caricaturista diz que não trabalha por dinheiro, mas por prazer. “Ando de bar em bar, mas não ofereço minhas caricaturas, não gosto de atrapalhar o movimento dos bares e não quero que comprem por acharem que sou um coitado”.

Além de caricaturista, Clajá já escreveu dois livros que ainda não foram publicados e conta que os poemas que escreve são psicografados, “tenho que escrever no momento que vem a letra, se não o fizer, esqueço tudo.”

Empreendedor, Clajá já contratou uma assistente que o ajudará a montar um site onde poderá divulgar um pouco mais do seu trabalho.


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