sexta-feira, 20 de abril de 2012

Vendas na rapidez de um clique


Mercado em expansão, o e-commerce é o meio mais eficiente para quem quer abrir um negócio próprio



Por Jaqueline de Paula e Jéssica Coelho

Você está passeando pelo seu perfil no Facebook e entre visualizações de amigos e outras descontrações, encontra a bolsa dos seus sonhos. Um clique e pronto, ela é sua. A praticidade e facilidade do mundo virtual vêm dominando todas as áreas, e os empreendedores enxergaram nesses recursos uma mina de ouro. Ter tempo para passear no shopping se tornou luxo na era da correria, e poder ter acesso a todos os tipos de produtos sem sair de casa é o grande diferencial do e-commerce.

Traduzindo para o português, o comércio eletrônico busca se movimentar cada vez mais para atender os clientes de forma mais eficiente e utiliza das redes sociais para divulgar suas experiências e realizar um bom atendimento ao cliente.

O comércio eletrônico no Brasil tem atraído cada vez mais profissionais da economia formal. Segundo a e-bit (empresa de informação e pesquisas dentro do comércio eletrônico), quatro milhões de consumidores compraram pela primeira vez pelo e-commerce no primeiro semestre de 2011. Fatores como um ambiente inovador, dinâmico e menos formal foram essências para o boom das compras online que vem demandando cada vez mais profissionais do mercado financeiro.

Para Adailton Felipini, autor do livro “Empreendedorismo na Internet”, os princípios básicos para abrir uma loja virtual de sucesso, são: ter um bom padrão de qualidade, atender alguma necessidade real do consumidor e gerar valor ao seu comprador.

Isadora Moema, 19 anos, trabalha com análise, planejamento e monitoramento de mídias sociais, e acredita que o e-commerce é apenas a evolução natural do processo de compras e dos hábitos da sociedade. “No ambiente online você tem todos os produtos a um clique. O mercado se beneficia neste tipo de venda principalmente por conta das compras por impulso. Além disso, é uma forma muito mais fácil de atingir o consumidor, não sendo necessário tirá-lo de casa para finalizar uma compra”, analisa.

Ela gosta de moda

A estudante de design de moda e microempresária, Joana Vilela, 23 anos, comercializa roupas através de redes sociais desde 2008. A ideia surgiu na adolescência, com a vontade de ganhar seu próprio dinheiro ela começou a vender roupas de marca que não a serviam mais. Uma estratégia usada por Joana foi tirar fotos vestindo os looks para atrair as clientes, o que foi um diferencial de seu perfil. “Já trabalhei como freelancer e amo o trabalho de Produção de Moda e Consultoria de Imagem. Pretendo futuramente voltar a trabalhar com isso, além de abrir uma loja física”, sonha a microempresária.

Para ganhar dinheiro

“Sempre foi um sonho nosso abrir uma loja ou trabalhar apenas com roupas. Decidimos abrir o nosso próprio negócio ao invés de apenas sermos consumidoras dos produtos”, diz Thaysa Monique, 26 anos, que também vende roupas pela internet. Bacharel em direito e consultora jurídica, ela utiliza a ferramenta virtual para ter uma renda a mais. No ramo há um ano e meio, a empreendedora conta com a ajuda de uma sócia, e diz que escolheu trabalhar com roupas e acessórios femininos por ser uma paixão de ambas.

No mundo do esporte

Já Vanessa Albanez, 30 anos, é novata no ramo. Formada em educação física, teve dificuldades em se inserir no mercado de trabalho e há apenas um mês teve a ideia de abrir uma loja virtual focada no mundo esportivo. “Escolhi comercializar roupas de ginástica por me sentir capaz de comprar o produto de forma segura e efetiva, uma vez que vivi e vivo o mundo fitness. Tenho confiança nas minhas escolhas, na compra, e acho que são de qualidade.”

Consumidor insatisfeito

O atraso na entrega dos produtos é a maior causa das queixas dos internautas em relação às empresas de e-commerce. Afim de divulgar o problema e ser atendido, muitas vezes os usuários reclamam da empresa e mencionam o perfil oficial na postagem. Assim, mesmo que o objetivo do usuário seja apenas compartilhar suas experiências, ele acaba tornando público o que antes ficaria somente no atendimento do SAC.

Para que a repercussão negativa por meio das redes sócias seja menor, o cliente deverá ser atendido com maior agilidade. Importante lembrar que vídeos, tweets e posts precisam de poucos segundos para chegar a milhares de pessoas.

A parcela dos usuários que utilizam Facebook e Twitter como o principal canal para se comunicar com a empresa ainda é muito pequena. Estudos comportamentais mostram que o cliente só inicia o atendimento em redes sociais, após tentar contato com a empresa por telefone e não receber uma resposta com tempo e qualidade satisfatórios.

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